Eu sou politeísta e outra pluralidade
Eu sou politeísta
Nasci prometido a um deus
Mas eu não sou monogâmico
E tampouco ateu
Me atenho a minha constelação de deuses
O meu panteão de estrelas
Sou devoto da mãe Lua
Deusa da escuridão e dos gemidos
Respeito o meu pai Sol
Deus másculo penetrando os filhos
Chuva dourada que nos cega de ilusão,
de sentido
Bem vinda qualquer distração
que nos faça crer no destino
O ar em sua alvura
De tão branca criatura
Que se vê por ele
Se vive por ele
Deus do calor
Da guerra
Do sexo
Deusa do amor
Talvez ele e ela, anexos
Um hermafrodita
Deus dos átomos
E a minha deusa
favorita
Das bolhas de universo
A minha que eu beijo o reflexo
Confesso
aos versos que não ouvi
Os leio em livros antigos
Relíquias
Em pedaços de frases
da bíblia
Descendo de gregos e romanos pervertidos
Mas tenho ao menos
Do cristianismo
A sua pureza, sem jesus cristo
sofrendo na cruz, no altar da igreja,
Que dizem ter apenas os mais santos
E aquela que todos roubam o nome
Que eu persigo sem piedade
A sabedoria
Por ela eu sou politeísta
Se me entregasse totalmente à ela
Não mais veria a cor do dia
E não seria um poeta
Deus do pranto
Manipula dor
Todo mundo, manipulador
Busca esquece-la
Engana-la
Cada dor é um aviso
Que é frágil
Que é finito
Que é um grito lento
Que é um estágio pra lugar nenhum
Por isso canta
É artista
Encanta a dor
As belas canções
Que distorcem a vista,
da trajetória do vento
Faz uma flor rainha
Faz as cores minhas
deslumbramento
Nos dão sorrisos
E fugimos do lamento
Enquanto ele nos devora
Enquanto ele é o Tempo
Mas é a dor que nos manipula
Reagimos à toda hora
E somos este sentimento de loucura
Enganador
Nasci prometido a um deus
Mas eu não sou monogâmico
E tampouco ateu
Me atenho a minha constelação de deuses
O meu panteão de estrelas
Sou devoto da mãe Lua
Deusa da escuridão e dos gemidos
Respeito o meu pai Sol
Deus másculo penetrando os filhos
Chuva dourada que nos cega de ilusão,
de sentido
Bem vinda qualquer distração
que nos faça crer no destino
O ar em sua alvura
De tão branca criatura
Que se vê por ele
Se vive por ele
Deus do calor
Da guerra
Do sexo
Deusa do amor
Talvez ele e ela, anexos
Um hermafrodita
Deus dos átomos
E a minha deusa
favorita
Das bolhas de universo
A minha que eu beijo o reflexo
Confesso
aos versos que não ouvi
Os leio em livros antigos
Relíquias
Em pedaços de frases
da bíblia
Descendo de gregos e romanos pervertidos
Mas tenho ao menos
Do cristianismo
A sua pureza, sem jesus cristo
sofrendo na cruz, no altar da igreja,
Que dizem ter apenas os mais santos
E aquela que todos roubam o nome
Que eu persigo sem piedade
A sabedoria
Por ela eu sou politeísta
Se me entregasse totalmente à ela
Não mais veria a cor do dia
E não seria um poeta
Deus do pranto
Manipula dor
Todo mundo, manipulador
Busca esquece-la
Engana-la
Cada dor é um aviso
Que é frágil
Que é finito
Que é um grito lento
Que é um estágio pra lugar nenhum
Por isso canta
É artista
Encanta a dor
As belas canções
Que distorcem a vista,
da trajetória do vento
Faz uma flor rainha
Faz as cores minhas
deslumbramento
Nos dão sorrisos
E fugimos do lamento
Enquanto ele nos devora
Enquanto ele é o Tempo
Mas é a dor que nos manipula
Reagimos à toda hora
E somos este sentimento de loucura
Enganador
Comentários
Postar um comentário