Inteligência e passividade

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Tenho insights que não sei de onde vêm. Suspeito de minha introspecção significativa, de minha atividade intelectual diária, em que, a todo período de hora, dedico uma fração dela aos meus pensamentos. Minha intensa atividade é produto de minha passividade à ela, de incapacidade de controlá-la. Afinal, o que faz bem, subjetivamente, nós não queremos parar de buscar ou sentir.  Pergunte de onde vem a inspiração ou melhor, como vem. Podemos imaginar a origem por seu conteúdo mas não como que emerge sem ninguém pedir. Talvez o meu cérebro tenha feito o pedido por mim e enquanto minha consciência se debruça ao exterior, no seu interior, o trabalho é frenético. Isso me dá, e talvez também a vocês, uma nova dimensão de humildade, porque se não temos controle sobre as nossas melhores ideias, então, não podemos nos atribuir à maior parte deste poder. O mais criativo até  parece com o personagem principal, que dá nome ao famoso anime e mangá japonês, Naruto, pois ele nasceu com a raposa das 7 caudas dentro do corpo, uma espécie de demônio, que se não for controlado pode se apossar dele e o transformar em uma besta superpoderosa. E se controlado, ele mesmo pode se beneficiar deste lençol freático de força interior [o que acontece na história, transformando o Naruto no ninja mais forte]. Pois nós, os criativos, somos bem assim mesmo. Também temos esse demônio ou como quiser chamar, e quando conseguimos controla-lo, a domestica-lo, ele passa a nos ajudar a ter ideias que ninguém nunca teve. 

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